quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras fortalece o debate sobre a cultura popular


Durante três dias, estudantes, pesquisadores e brincantes da cultura popular estiveram reunidos para debater acerca de temas importantes acerca da cultura sergipana durante o Simpósio do 38º Encontro Cultural de Laranjeiras. O evento realizado no auditório do Campus de Artes da UFS, localizado em Laranjeiras, foi aberto no último dia 9, e teve seu encerramento na tarde desta sexta-feira, 11.
Com o tema ‘Lúdica: poder comunicante’, o Simpósio realizou importantes debates com pesquisadores de todo o país, sempre tendo como foco a cultura popular. Para o secretário adjunto da Cultura, Marcelo Rangel, que é um o organizador do Simpósio, o saldo do evento foi mais vez positivo.
“Este foi um simpósio muito especial, pois conseguimos reunir pessoas de diferentes perfis, tanto nas mesas, como na plateia, e dando um destaque importante as comunicações acadêmicas” frisou. “Neste ano conseguimos também, unir o saber popular às pesquisas acadêmicas, e vimos aqui, um interesse muito grande de pesquisadores de fora do Estado. O desafio para este ano é aliarmos todo esse conhecimento adquirido aqui, aos nossos próximos projetos”, completou o secretário.
O Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Laranjeiras, Iphan-Se, Conselho Estadual de Cultura, Comissão Sergipana de Folclore e a Universidade Federal de Sergipe, através da do campus Laranjeiras e do Núcleo de Pós-Graduaçãoem Geografia (NPGEO), que realiza o II Fórum Patrimônio e Festas de Sergipe, durante o evento.
Último dia
O último dia de atividades foi marcado pela realização do painel ‘Caminhos Lúdicos: tempo de ver, ouvir e interagir’, que contou com a presença do superintendente do Instituto Banese, Ézio Déda, da pesquisadora Aglaé Fontes, e do mestre Rindu, da Caceteira de São Cristóvão. A mesa foi coordenada pela professora doutora Ana Angélica Freitas, coordenadora do curso de dança da UFS.
Para ela o debate foi extremamente relevante, visto que foi uma forma clara de debater a pesquisa e a extensão, junto com esse saber popular e tudo que se aprende e reaprende a cada dia.  “Foi um grande encontro de personagens e pessoas que tratam o folclore com alegria e seriedade, e que trouxeram toda essa diversidade para essa mesa de hoje. Foi uma honra mediar essa mesa e espero participar de muitos outros Simpósios”, disse.
Já durante a tarde ocorreu uma roda de conversa com a apresentação e discussão dos trabalhos acadêmicos expostos em pôsteres durante todo o Simpósio. Os trabalhos fizeram parte do projeto ‘Comunicação de Trabalhos Acadêmicos’, retomado nesta edição do Simpósio e que buscou apresentar estudos sobre a cultura popular através de pôsteres.
Para o coordenador da atividade, Gilson Rambelli, a iniciativa foi bastante proveitosa e superou as expectativas no primeiro ano após a sua retomada. “Pelo pouco prazo que tivemos para a inscrição tivemos uma adesão bem grande, com temas bem diversificados, não só focando na temática do evento, mas no patrimônio cultural material e imaterial de Sergipe como um todo, o que mostra o quanto devemos aproveitar essa ideia e dar continuidade a ela”, analisou.
Público elogia
Para o público que esteve presente durante toda a realização do Simpósio, a sensação era de muito conhecimento adquirido. Entre os estudantes e agentes culturais que estavam presentes, era possível ver a sensação de contentamento a cada debate.
A jovem Irene de Castro, que é recém-formada em teatro e atua em dois grupos do Estado, afirma que para ela o Simpósio é sempre um momento de reflexão sobre a cultura sergipana. “O tema deste ano foi muito pertinente e trouxe debates muito legais. O Simpósio é importante por isso, pois atrai as pessoas que estão querendo saber sobre a cultura sergipana, que vem admirar a nossa cultura, mas que também quer conhecer suas origens”, argumentou.
A arte educadora Jaqueline Paixão, concorda com a opinião de Irene e ressalta que a presença do simpósio é muito importante, pois completa de forma muito competente a realização do Encontro Cultural. “O Simpósio é um ponto muito interessante do Encontro, que ele se fortalece a cada ano. Isso é muito bacana”, observou.

Fonte: Secult/SE

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